PORTUGUÊS LÍNGUA DE HERANÇA E PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA
(RE)CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO CURSO INTENSIVO DE VERÃO PARA LUSODESCENDENTES DA UNIVERSIDADE DA MADEIRA
DOI:
https://doi.org/10.21814/diacritica.437Palavras-chave:
Português língua de herança, Português língua não materna, Lusodescendentes, Venezuela e África do sul, MadeiraResumo
Este artigo enquadra-se no tópico “Experiências de ensino-aprendizagem de PL2/ PLE/PLH”. A (re)construção de identidades dos lusodescendentes e outros participantes do Curso Intensivo de Verão para Lusodescendentes (CIVLD), antes e após a frequência do curso, foi objeto de estudo, por meio de inquéritos e da realização de entrevistas para o registo das respetivas Histórias de Vida. Para isso, foram elaborados dois inquéritos, um para os alunos preencherem no início do curso e o outro, na última aula do mesmo, sendo que a reconstrução identitária foi ocorrendo ao longo da experiência de ensino-aprendizagem. Recolheram-se dados sobre a sua motivação para a frequência do curso, as suas expectativas em relação ao mesmo e à aprendizagem da Língua Portuguesa (LP), as suas visões da Madeira e da sua cultura, antes e após o curso, bem como as principais dificuldades sentidas, quer a nível de integração linguística, quer a nível social. Destes lusodescendentes, os que têm o Português como Língua de Herança expressam-se com muitas interferências fonéticas, lexicais e morfossintáticas do Espanhol da Venezuela ou do Inglês da África do Sul. O curso integra também seis venezuelanos (não-lusodescendentes), casados com lusodescendentes madeirenses.
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